Podemos dizer que o vinho rosé é mais do que um estilo de vinho, é praticamente um estado de espírito. Com a chegada da Primavera, o clima torna-se ainda mais propício para os frutados, refrescantes e delicados rosés.
Muitos acreditam que a cor é resultado da mistura entre o vinho branco e o vinho tinto, isso não é totalmente verdade. Atualmente, existem três maneiras de produzir vinhos rosés: pela maceração, pelo método Saignée e, por fim, pela combinação de cortes brancos e tintos.
Maceração curta
Qualquer vinho é produzido da seguinte forma: após a colheita das uvas e a separação entre cachos e bagos, os frutos são macerados e é criado um “suco”, chamado de mosto. Esse mosto pode ficar em contato com as cascas da uva, como acontece com os vinhos tintos, ou não, como acontece com a maioria dos vinhos brancos.
Grande parte dos vinhos rosés produzidos mundo afora nada mais são do que uvas tintas maceradas e cujo suco ficou pouquíssimo tempo em contato com suas cascas. A intensidade do rosado do vinho varia de acordo com a pigmentação da casca ou o tempo de contato com o mosto.
Método Saignée
Também conhecido como “sangria”, esse método é aplicado principalmente na Espanha e umas regiões de clima quente e ensolarado onde as uvas tem pigmentação intensa. Consiste em retirar (ou, “sangrar) uma parcela do liquido do mosto de vinho tinto ainda no momento da maceração com as cascas. Ao separar esta parcela, o resultado é um rosé não só mais intenso em coloração, mas também aromas e sabores.
Corte
O corte entre uvas brancas e tintas não é comum para vinhos tranquilos e tem pouco prestígio, mas é bastante apreciada na produção de espumantes rosés. A uva tinta Pinot Noir é conhecida dos cortes de Champagne, quando é fermentada sem contato com a casca. Mas há exceções para a produção dos cativantes rosés como o nosso Champagne Barons de Rothschild Rosé que é uma sutil combinação entre mais de 90% de Chardonnay e uma parte de Pinot Noir vinificado normalmente como vinho tinto.